segunda-feira, setembro 26, 2005

Primeira reunião NINO em Caldas da Rainha



Finalmente a primeira reunião NINO (www.nineinnineout.org)que se vai realizar na minha casa no próximo dia 5 de Outubro, que é feriado, pelas 16 horas... Faço um bolinho e um chá, e poderemos conversar um pouco sobre o PANO, e sobre as nossas experiências... esta reunião é voluntária, logo não tem quaisquer custos!
Quem quiser levar uma amiga interessada, poderá fazê-lo!
Neste momento é direccionada para o grupo de mães das Caldas, o que não significa que as outras nao possam aparecer... No entanto, agradecia a todas o especial favor de me telefonarem a confirmar!

O telefone de contacto é o 918253141, ou por email.

terça-feira, setembro 20, 2005

Relacionamento Mãe-Bebé

“Os Drs. Nicholas Cunningham e Elizabeth Ainsfield interessaram-se em determinar como afetava o relacionamento mãe-bebê e também o desenvolvimento deste o fato de a mãe carregá-lo num porta-bebês macio, em seus primeiros meses de vida. Os resultados preliminares revelaram diferenças significativas entre o grupo controle e o grupo experimental, com 15 bebês cada. Descobriu-se que as mães que levam os bebês em porta-bebês macios são, assim como os filhos, mais responsivas e coordenadas entre si que os pares de controle, com porta-bebês inflexíveis, de assento duro.” Nas palavras de Ashley Montagu (livro “Tocar: O significdo Humano da Pele” São Paulo – Summus – 1988 – Paginas 349 -350)


www.joyart.com.br

terça-feira, setembro 13, 2005

Excerto de livro Babywearing de Dra. Maria Blois

Usar o bebé no pano é benéfico para os bebés




Biologicamente, os bebés necessitam de ser carregados ao colo para que possam medrar. Estudos tem mostrado que, crianças bem nutridas e tratadas que são privadas do toque humano não conseguem medrar e podem até morrer. Boas coisas acontecem quando se dá colo ao bebé. Pesquisas tem mostrado que os bebés que são carregados ao colo:

• Choram menos: Estudos tem provado que quanto mais colo os bebés tem, menos choram. As consequências a longo prazo de deixar crianças chorarem sem responder só agora estão a começar a ser entendidas. Um estudo descobriu que deixar um bebé chorar permanentemente altera o sistema nervoso por inundar o cérebro em desenvolvimento com hormonas de stress. Isto faz com que estes bebés sejam hiper sensíveis a futuros traumas e pode levar a incidentes de stress pós traumático e distúrbios de pânico na idade adulta. Bebés que choram menos nos primeiros meses choram menos no ano seguinte. Responder rapidamente ao seu bebé quando chora é um investimento – quanto menos chorar agora, mais pacifico será o ano que vem. Vale a pena!

• São mais calmos e satisfeitos: Bebés que são levados num pano têm ritmo respiratório e cardíacos mais certos assim como temperatura interna constante. Ate um bebé prematuro pode ser levado de forma segura num pano, sem o perigo de comprometer o ritmo respiratório ou cardíaco. Bebés levados no pano regularmente são encorajados a sentirem-se satisfeitos e seguros.

• Dormem mais calmos: Manter o bebé perto de si ajuda-o a organizar os ciclos do sono. As sestas são em movimento, perto do coração da mãe e a noite é escura e ainda com um pai/mãe por perto. Isto ajuda o bebé a diferenciar o dia da noite, um passo importante para períodos de sono mais prolongados de noite. Um estudo de crianças prematuras indicou que os bebés tinham intervalos maiores de sono “descansado” quando tinham contacto pele-com-pele com a mãe.

• Comem melhor, ganham peso mais facilmente: Pesquisa tem demonstrado que bebés prematuros que são tocados e com colo ganham peso mais facilmente e são mais saudáveis do que bebes que não são. Bebés nascidos “no tempo” comem mais frequentemente quando junto ás mães.

• Tem melhor digestão: O movimento constante e frequentes mamadas associadas ao carregar o bebé no pano promovem boa digestão. Os bebés que são transportados num pano bolsam menos. Bebés com refluxo gastrointestinal podem beneficiar por serem levados na posição correcta após uma refeição. Quando o bebé está nesta posição a força da gravidade ajuda a manter o ácido no estômago, onde pertence. A maior parte destes bebes ultrapassam este problema.

• Desenvolvem melhor: Bebés que a quem se dá colo experimentam o toque e movimento humano. Este estímulo tem mostrado ter um efeito positivo no desenvolvimento do bebé. Levar o bebé no pano desenvolve destreza motora por estimular o equilíbrio. O bebé está continuamente a reajustar-se enquanto a mãe se movimenta, usando os músculos em desenvolvimento para manter a cabeça elevada, dar pontapés e usando os braços para se agarrar à mãe. Porque os panos são macios e não fazem pressão sobre a cabeça, há menor risco de plagiocefalia (cabeça assimétrica). Levar o bebé no pano naturalmente limita o tempo que o bebé passa em carrinhos de bebé ou cadeiras de automóvel. Leva-lo desta forma conta como Colo.

Existem outras vantagens físicas de ser levado desta forma. O pano ajuda no desenvolvimento das ancas. A formação das ancas do bebé não está completa no nascimento. A junta da anca continua em desenvolvimento nos primeiros meses de vida. Quando o bebé está colocado junto ao nosso corpo, à frente ou a trás, as suas pernas estão viradas para fora da anca. Esta posição ajuda no desenvolvimento correcto. De facto, crianças com problemas congénitos da anca são muitas vezes colocados nesta posição para ajudar a corrigir o problema.

As outras pessoas mantêm contacto visual com o bebe e falam com ele. Isto promove alerta visual e desenvolvimento da fala.

Os bebés levados num pano têm também a vantagens de observar a vida. O movimento ajuda o bebé a sentir que está a viver e não só a observar a vida. Quando os levamos no pano interagimos com eles mais prontamente.


Excerto de Babywearing: The benifits and Beauty of this ancient tradition de Maria Blois, edição 2005 - autorizado por Pharmasoft Publications e tradução por Zélia Évora clubedopano@yahoo.com autorizada pela autora

sexta-feira, setembro 09, 2005

Associação Portuguesa de Familias Numerosas

Exmos Senhores

É com grande alegria que se avisa que o extraordinário documentário "Vida no Ventre", produzido pela National Geographic, com imagens espectaculares da vida intra-uterina, desde a concepção até ao nascimento, vai ser de novo apresentado no canal National Geographic, na TV Cabo, na próxima segunda-feira, 12 de Setembro, às 20:00 (http://www.tvcabo.pt/TV/ProgramacaoTv.aspx?
programId=1542303&channelSigla=NG ).

É uma excelente oportunidade para se gravar e divulgar essa gravação, sobretudo a quantos continuam a afirmar que a vida humana começa mais tarde, pelo que deve ser permitido matar-se essa vida, contra toda a evidência científica que salta aos olhos de todos neste documentário!

Recomenda-se, ainda, que mostrem aos vossos filhos e outras crianças, para que vejam como eram "dentro da barriga da Mãe".

A versão em qualidade internet pode ser vista no nosso site em http://www.apfn.com.pt/documentario/index.htm

DIVULGUEM!

Cumprimentos

Fernando Castro
Presidente da Direcção

9 de Setembro de 2005

APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Rua 3A à Urbanização da Ameixoeira
Área 3, Lote 1, Loja A
1750-084 Lisboa

Tel: 217 552 603 - 917 219 197
Fax: 217 552 604

http://www.apfn.com.pt

terça-feira, setembro 06, 2005

Beneficios

Benefícios do uso do pano



Para a Mãe

• Liberdade de movimentos – fica com as mãos livres, pode-se dobrar, andar no meio duma multidão, fazer compras…
• Protege as nossas costas – se estiver bem colocado, pode transportar o bebé durante horas sem se tornar desconfortável.
• Aprende a entender melhor os sinais do bebé, através do contacto da pele e corpo, aprendendo a comunicar melhor com ele e conhecendo os sinais de fome, eliminação, etc.
• Sentem-se seguras por terem o bebé protegido junto ao corpo.




Para o Bebé

• Os bebés sentem-se bem ao colo – logo ficam felizes
• Liberdade de movimentos
• Peso do bebé está distribuído ao longo da coluna ao contrário dos porta-bebés convencionais que deixam as pernas penduradas (onde o peso é suportado pela base da coluna)
• Previne problemas da bacia, muito comum nos bebés... por causa do posicionamento correcto das pernas (abertas contra o nosso corpo e flectidas.)
• Desenvolve o equilíbrio
• Podem escolher dormir ou espreitar para o mundo cá fora - há inclusive uma marca de panos chamada “útero com vista” ( “womb with a view”);
• Sentem-se confortáveis com o cheiro da mãe que eles conhecem... e por estarem familiarizados com o bater do seu coração.
• Estudos feitos mostram que um bebé transportado num pano no primeiro ano de vida, torna-se mais independente, chora menos, cresce mais confiante, mais feliz, mais empático e sociável e desenvolve um sentido de compaixão e consciência mais apuradas.
• Está constantemente a receber estímulos do mundo exterior, que o ajudam a desenvolver-se de uma forma natural, segura, por estar em contacto com a mãe que serve de protecção e elo.
• Os países onde os bebés são criados num pano, tem menor índice de crime e violência
• O contacto mãe/filho desenvolve segurança e estabelece assim fundações psicológicas para todas as outras relações humanas
• Pesquisa confirma que desenvolve a inteligência

domingo, setembro 04, 2005

Foto Formação em Caldas


Pois aqui está a foto do grupo das mães que fizeram a formação dia 3 de Setembro... Infelizmente não foram todas, mas correu bem... falou-se de tudo um pouco.
Ah! é preciso convidar e convencer os pais... onde se metem os pais?


E aqui está uma das nossas "bebés pano"!

As outras fotos serão enviadas para os respectivos endereços de email! Quem não tiver email e quiser as fotos, pode contactar!

Mais uma vez obrigada!

sexta-feira, setembro 02, 2005

Método Mãe Canguru

Método Mãe-Canguru traz benefícios para mãe e filho



Contato pele a pele é capaz de reduzir o risco de doenças em bebês e diminuir o estresse materno. Método pode ser integrado ao trabalho das UTIs neonatais.

Bebês prematuros ou com peso abaixo do normal necessitam de cuidados intensivos ao nascer. O Método Mãe-Canguru (MMC) surgiu como uma alternativa para casos onde a assistência tradicional não fosse possível. A maneira como as mães carregam os filhos após o nascimento ¿ semelhante aos marsupiais ¿ dá nome a esta prática. Sonia Isoyama e Honorina de Almeida, pesquisadoras do Instituto de Saúde CIP/SES/SP, analisaram os benefícios deste método em relação à qualidade de vida e ao desenvolvimeto dos bebês.

A prática foi criada e implantada em 1979 na Colômbia e, desde então, vem sendo amplamente difundida. O Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, apóia a iniciativa desde o início devido aos resultados positivos na redução da mortalidade, aos benefícios psicológicos ¿ para mãe e filho - e ao baixo custo para implantação. Conforme artigo publicado no Jornal de Pediatria, ed.nov. 2004, o MMC, também conhecido como Cuidado Mãe Canguru ou Contato Pele a Pele foi originalmente idealizado diante da necessidade de se ¿dar alta precoce para recém-nascidos de baixo peso em situações críticas como falta de incubadoras, infecções cruzadas, ausência de recursos tecnológicos, desmame precoce, altas taxas de mortalidade neonatal e abandono materno¿. Para implementação do método, o contato pele a pele entre a mãe e o bebê era incentivado desde o nascimento ¿ sendo a criança colocada entre as mamas ¿. O leite materno deveria ser a única fonte de alimentação do recém-nascido. A alta precoce passou a ser indicada independente do peso do bebê, desde que suas condições clínicas fossem estáveis.

De lá para cá, muitas adaptações foram feitas e em 1992 o MMC foi aplicado pela primeira vez no Brasil . O Hospital Guilherme Álvaro de Santos, São Paulo e o Instituto Materno-Infantil de Pernambuco foram os pioneiros. A expansão da prática no país contribuiu para que se tornasse política pública, como ocorre na Colômbia, Peru, Moçambique e Indonésia. Em 2000, o Ministério da Saúde aprovou a Norma de Atenção Humanizada aos recém-nascidos de baixo peso, recomendando e definindo as diretrizes para a implantação do Método Mãe-Canguru nas unidades médico-assistenciais integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo as pesquisadoras ¿a Norma do Ministério propõe a aplicação do método em três etapas. A primeira tem início nas unidades neonatais (UTIN). Em seguida mãe e bebê são encaminhados às unidades canguru e, após a alta hospitalar, aos ambulatórios de seguimento¿.

A primeira etapa do programa consiste em dar acesso precoce dos pais à UTIN, estimulando a amamentação e a participação da mãe nos cuidados do bebê. O contato pele a pele tem início assim que o recém-nascido apresentar condições clínicas favoráveis. Para entrar na segunda etapa a criança deve ter alcançado estabilidade clínica, peso mínimo de 1.250g e ganho de peso maior que 15g. Mãe e bebê permanecem em enfermaria conjunta - denominada alojamento canguru -. Neste estágio, o bebê deve ser colocado na posição canguru sempre que possível. Para receber alta hospitalar e chegar a terceira etapa do processo, a mãe deve comprometer-se a realizar o método fora do ambiente hospitalar e retornar sempre que for preciso. Esta etapa termina, normalmente, quando o bebê atinge 2.500g. De acordo com o artigo, ¿a proposta brasileira para aplicação do MMC baseia-se em cinco pilares: cuidados individualizados, centrados nos pais; a estimulação precoce - e prazerosa - do contato pele a pele; o controle ambiental de luz e som; adequação postural para evitar futuros distúrbios funcionais; e a amamentação, capaz de prevenir doenças no primeiro ano de vida e fortalecer o vínculo entre a mãe e o bebê¿.

Segundo as pesquisadoras, as UTIs convencionais costumam impor a separação entre o bebê e sua família. Este afastamento, principalmente da mãe, pode levar a uma interferência negativa na formação dos laços afetivos. Para Sonia e Honorina,¿ existem evidências de que um contato íntimo da mãe com o bebê prematuro pode interferir positivamente na relação dessa criança com o mundo. A pele é maior órgão do corpo e recebe estímulos sensoriais em várias escalas. No MMC, o contato entre a pele do recém-nascido prematuro ¿ em especial do tórax - e sua mãe, pode promover várias mudanças no organismo dos dois. Os bebês apresentam redução do choro aos 6 meses de idade. As mães reduzem os sintomas de estresse, inclusive em casos que necessitam estadia hospitalar prolongada. O contato pele a pele também estimula a liberação de ocitocina pela mãe. Há indícios de que este hormônio seja capaz de interfirir positivamente no seu humor, além de facilitar o contato com o recém-nascido¿.

Ainda segundo o artigo, entre os principais benefícios da aplicação do Método Mãe-Canguru em bebês prematuros estão a capacidade de reduzir o risco de infecções hospitalares e do trato respiratório, o aumento no ganho de peso diário, melhor desenvolvimento mental e motor, além de períodos de sono mais tranqüilos e profundos. O aleitamento materno também é estimulado, já que, segundo estudos citados, as mães que praticam o método apresentam maior volume diário de produção de leite quando comparadas aquelas que não o seguem. O abandono da lactação também mostrou-se menos freqüente. Segundo as pesquisadoras, ¿o MMC foi proposto no Brasil com o objetivo de humanizar a assistência ao recém-nascido prematuro e estreitar o vínculo mãe-bebê - semelhante ao que ocorre nos países desenvolvidos - e não em substituição a tecnologia das unidades neonatais. Pesquisas sobre a efetividade dessa estratégia no contexto brasileiro são fundamentais para fornecer subsídios e apontar caminhos para a organização da assistência canguru em nosso país¿.

Agência Notisa (jornalismo científico - science journalism)
GRUPO ORIGEM - 14:17
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