quarta-feira, novembro 19, 2008

Cordão umbilical :)


Nesta foto o meu filho tinha cerca de 8 meses.
Hoje, com 3 anos e meio, é raro carregar os sus 20 quilos, mas o pano ou o sling, ou ambos estão sempre a jeito. As crianças desta idade continuam a pedir colo.
Tenho saudades de ele estar sempre ao meu colo, como que fazendo ainda parte do meu corpo.
Podemos concordar ou não com o uso de slings para nos ajudarem nesta tarefa de ser pais. Tem a ver com a nossa forma de parentalidade. Alguns pensam que muito colo mima demais, outros pensam que são as outras coisas que mimam. Alguns acham que não querem que as crianças dependam tanto dos pais, outros, como eu, acham que não é preciso cortar “logo” o cordão umbilical... 4,60 metros de cordão umbilical ou uma argola de tecido que podem parecer uma “atar a nós desnecessário” mas que para mim são a liberdade da mulher na maternidade. Poder ir para qualquer lugar com o meu filho, de noite ou de dia e ele estar junto a mim, e ter as suas necessidades primárias atendidas na hora, sem demora, sem choro, sem stress, foram a minha liberdade.
Agora já não quer andar para todo o lado agarrado a mim. Mas sabe dizer que os panos servem para atar os bebés ás mães. Porque as mães e os bebés são um só até aos 9 meses. Os bebés precisam das mães e as mães precisam sempre ser também mulheres.... apesar de mães.

“A fisiologia comparativa da composição de leite materno leva à crença que os humanos foram feitos para carregar os seus bebés (Lozoff & Brittenham, 1979; McKenna et al., 1993). Leite materno em mamíferos que guardam os seus filhotes em ninhos ou locais seguros entre mamadas, tem leite com alto teor de gorduras e proteínas. Leite de mamíferos que carregam os seus bebés ou cujos bebés os seguem ou hibernam com a mãe tem menor nível de proteína e gordura.
O leite materno humano é bastante baixo em proteína e gordura, identificando mamadas frequentes e contacto materno abundante como o padrão eficaz de cuidados neo-natais.
Indepentemente de acreidtar que fomos criados por Deus ou que os humanos evoluíram, é cláro pelo nosso próprio leite que mães humanas foram feitas para carregar os seus filhos com elas” -
Tami Breazeal.
Sexta feira pela manhã estarei novamente na RTP1 no programa Praça da Alegria para explicar como se usam slings/panos porta-bebés!!!
Neste fim de semana que segue, 22 e 23 estarei também a fazer o mesmo no porto-bebé!!!


2 comentários:

Tanita disse...

Eu também estou de acordo e já não passo sem os meus slings...

Ontem tive de sair à pressa e o sling ficou em casa... Passei o caminho todo a ralhar comigo própria!

Também sou daquelas que pensa que há tempo para eles se soltarem de nós!

Beijinhos!

Catarina disse...

Concordo contigo, o meu anjinho sempre gostou de colinho, e ficar deitado era razão de choro daqueles. Lembro-me de às vezes ficar cheia de sede pq não conseguia encher um copo de água sozinha com ele ao colo a dormir. Era uma rpisão, mas finalmente aos 3/4 meses decidi ir À loja de tecidos comprar os 5 metros de liberdade. Se tudo mudou!!! E o mais giro disto tudo, é com tanto colo e pano, com tantas mamadas em andamento em qq lugar, pouco depois do ano ele fazia birra mas pq queria era ir para o chão andar à vontade. Sem Dúvida que tanto colinho auxiliaram a que se sentisse seguro para enfrentar o mundo com as prórprias pernocas. Eheheh
Cada vez que penso no bebé de cordão umbilical que ele foi durante tanto tempo, e o oiço de vez em quando no infantário dizer-me "vai embora, vai trabalhar mãe" (com sotaque de 2 anos e meio) só me dá vontade de rir :)
é isso e aquela expressão dos maus vícios! Que muito colo e muita maminha só criam maus vícios! enfim...

Beijos e muitos panos e bebés felizes